A gestão de riscos é importante em várias áreas, sendo parte integrante do mundo corporativo. Este tema é tão relevante que, em 2018, a ISO (International Organization for Standardization) lançou a norma 31000 para a gestão de riscos. Quando falamos de gestão de riscos como uma disciplina da gestão de projetos, é muito importante termos um acompanhamento constante e organizado.
Uma das formas mais comuns de mapear e acompanhar os riscos envolvidos em um projeto é por meio de planilhas. Para que possamos acompanhar a gestão de riscos de forma adequada, algumas informações são fundamentais:
- Risco: qual o risco está sendo mapeado / avaliado?
- Probabilidade: qual a probabilidade deste risco acontecer?
- Impacto: qual o impacto caso este risco venha a acontecer?
- Severidade: resultado da probabilidade e impacto;
- Descrição do Impacto: detalhamento do impacto que o risco irá gerar caso venha a acontecer;
- Resposta ao risco: estratégia que iremos utilizar para gerenciar o risco. Normalmente é dividida em 4 categorias:
- Aceitar: aceitar o risco e não tomar nenhuma ação para tratar o mesmo;
- Evitar: realizar ações para evitar que o risco aconteça;
- Mitigar: realizar ações para reduzir a probabilidade ou o impacto do risco acontecer;
- Transferir: repassar o risco para um terceiro, usualmente na forma de seguros ou coberturas adicionais;
- Ação de resposta ao risco: que ação será tomada caso o risco venha a ocorrer?
Estas informações acima são as mais importantes quando falamos sobre gestão de riscos em gerenciamento de projetos. Obviamente, podemos ter muitas outras informações compondo a gestão de riscos, dependendo da maturidade de cada projeto e de cada organização. De qualquer forma, o mais importante é que a gestão de riscos seja realizada, mesmo que de maneira simplificada. Esta disciplina, quando bem executada, é importantíssima na prevenção de fracasso nos projetos.